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16 de março de 2020
O câncer de pele é o tumor maligno mais comum no ser humano.
Os cânceres de pele são provocados pelo crescimento anormal das células que compõem a pele. Há diferentes tipos, dependendo do tipo celular que se multiplicou anormalmente, que se apresentam de formas distintas.
Os mais comuns são o carcinoma basocelular e o carcinoma espinocelular, chamados de câncer de pele não melanoma. São lesões com alto índice de cura, quando diagnosticados e tratados precocemente.
O melanoma é menos frequente que os outros 2, mas é o mais grave. Pode gerar metástases e é potencialmente letal. Quando diagnosticado no início, as chances de cura são altas.
Apenas o exame clínico por um médico especializado ou uma biópsia podem diagnosticar o câncer de pele, mas alguns sinais de atenção são:
- nódulo ou bolinha avermelhada, cor da pele ou brilhante, que sangra fácil;
- pinta ou mancha acastanhada ou enegrecida, assimétrica, irregular, que mudou de cor ou forma, ou que cresceu;
- mancha ou ferida que não cicatriza, que esteja em crescimento, que apresente coceira, crostas ou sangramento.
Um fator de risco comum a todos os tipos de cânceres de pele e que pode ser evitado é a exposição solar excessiva e sem proteção.
PREVENIR É O MELHOR REMÉDIO!
Por isso, 2 recomendações gerais são fundamentais:
Fotoproteção:
as medidas de fotoproteção, que incluem, não apenas o uso rotineiro de protetor solar, pelo menos FPS 30 e com amplo espectro de proteção, mas também:
- evitar a exposição entre 10 e 16 horas;
- uso de roupas, chapéus e bonés;
- uso de óculos de sol;
- procurar sempre a sombra, seja natural, como de árvores ou artificial, como guarda- sois, tendas, varandas.
Avaliação dermatológica periódica:
consultar um dermatologista periodicamente, pelo menos 1 vez ao ano e sempre que notar alguma lesão suspeita, diferente ou nova, ou que mudou suas características, como cor, forma ou tamanho.
O dermatologista também pode ajudar nas orientações mais específicas para as suas necessidades, estilo de vida, profissão, fatores de risco, e na recomendação de um protetor solar adequado.
MELANOMA
O melanoma não é o tipo mais comum de câncer de pele, mas é o mais grave, podendo se espalhar para outros órgãos.
Apesar de sua agressividade, quando diagnosticado e tratado precocemente, os índices de cura são altos!
O melanoma tem origem nos melanócitos, células que produzem melanina, o pigmento que dá cor à pele.
Normalmente surgem nas áreas mais expostas ao sol, mas podem surgir também nos dedos e nas unhas.
Os fatores de risco incluem pele clara, pessoas que se queimam com facilidade quando expostas ao sol, exposição solar acentuada e casos de melanoma na família. Embora mais raramente, o melanoma pode acometer pessoas de fototipos mais altos.
O melanoma pode ter aparência de uma pinta ou um “sinal” na pele, acastanhado ou enegrecido, com múltiplas cores, em geral irregular e assimétrico. Lesões que estejam crescendo ou mudando de formato ou cor, com sangramento fácil, também são sinais de alerta.
É importante observar a pele com frequência, procurando um dermatologista caso haja qualquer lesão suspeita. Porém, o autoexame não exclui a necessidade de uma avaliação com o especialista, porque o que pode parecer normal para o leigo, pode ser suspeito ao olhar do médico.
Portanto, são recomendadas consultas periódicas com o dermatologista, pelo menos anualmente.
Cuide-se sempre!